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Nas três escolas públicas municipais com
as notas mais altas no Ideb, além do incentivo à interação entre familiares e
educadores, a baixa rotatividade no quadro de funcionários e aulas de reforço
foram destacados como elementos em comum que colaboraram para o bom desempenho
das instituições.
No Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Glauber Rocha, na zona norte do Rio de Janeiro, a avaliação dos professores e funcionários é que o resultado reflete os pilares do projeto pedagógico: "leitura, reforço e família". A escola, situada em um bairro com alguns dos piores índices socioeconômicos da capital fluminense, tem cerca de 550 estudantes da pré-escola ao 5º ano e conquistou nota 8,5 no Ideb.
O entrosamento da escola com a família, além da formação continuada dos professores, asseguraram o bom desempenho da Escola Municipal Carmélia Dramis Malaguti, de Itaú de Minas (MG), que tirou a nota mais alta no Ideb: 8,6. O incentivo à leitura e a pouca troca de funcionários também são parte dessa receita de sucesso.
Empatada com a escola de Minas Gerais, a Escola Municipal Santa Rita de Cássia, de Foz do Iguaçu (PR), também colhe os frutos da aposta no atendimento individualizado e no envolvimento da família com o ambiente escolar. "Procuramos trazer os pais para dentro do espaço escolar, inclusive levando-os em passeios culturais com seus filhos, porque sabemos que a participação deles é fundamental", diz a diretora Shirlei Carvalho. A escola do Paraná investe, ainda, na valorização dos funcionários e em aulas de reforço que ajudam a corrigir deficiências no aprendizado dos alunos.
Leia mais no site da Agência Brasil: Ideb: escolas com notas altas contam a receita do sucesso
Cidades do interior têm melhor resultado
Na lista dos municípios com melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as pequenas cidades lideram o ranking. Dos dez municípios com maior nota no Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental, todos têm até 20 mil habitantes.
A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, aponta que a rede menor é mais fácil de ser organizada. “Além disso, as redes municipais estão mais próximas da comunidade e o controle social é mais forte. Existe uma pressão sobre o gestor muito mais intensa [por uma educação de qualidade]”, explica.
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